Aprenda a identificar os sinais da Lesão por Esforço Repetitivo
A LER apresenta número de casos crescente entre os brasileiros desde 2018. Saiba mais sobre a Lesão por Esforço Repetitivo!
Lesão por Esforço Repetitivo é uma síndrome que envolve uma série de doenças: bursite, tendinite, síndrome do túnel do carpo, tenossinovite, epicondilite, dedo em gatilho, síndrome do pronador redondo, mialgias, síndrome do desfiladeiro torácico e lombalgia. Por isso, a LER se manifesta de diferentes formas a depender do caso. Entenda os sintomas da Lesão por Esforço Repetitivo!
QUANDO SURGE A LER?
A LER é ocasionada pela execução de atividades de forma contínua e repetitiva e, por isso, é reconhecida como uma doença ocupacional. Só para ilustrar, estão entre as principais práticas que ocasionam o problema: digitação em computadores e celulares, costura, manuseio de máquinas pesadas, inclusive a condução de caminhões, crochê, postura inadequada por longos períodos, entre outros.
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2018 os diagnósticos de Lesão por Esforço Repetitivo aumentaram 184% em dez anos entre os brasileiros, especialmente naqueles que trabalham nos setores da indústria, da alimentação, de limpeza, do comércio e de transporte.
PRINCIPAIS SINTOMAS
Certamente, os sinais se manifestam somente quando o(a) paciente já se encontra num estágio avançado da síndrome. Dessa maneira, apresentam sintomas como:
✔ Formigamento;
✔ Fraqueza na região afetada;
✔ Dor latejante;
✔ Sensação de peso;
✔ Inchaço;
✔ Inflamação;
✔ Dificuldade para movimentar;
✔ Sensibilidade.
Inclusive, esses desconfortos costumam se manifestar ao final do dia de trabalho.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
Ao presenciar os sintomas, a pessoa deve recorrer a médicos reumatologistas ou ortopedistas. Durante a consulta, será feita uma anamnese para checar a localização e duração da dor, assim como os hábitos do(a) paciente. Para complementar tal análise, também são feitos alguns exames físicos.
Por fim, o diagnóstico e o grau da inflamação são confirmados pelos exames de raio-x, tomografia e ressonância magnética.
Dessa maneira, o(a) médico(a) responsável pelo caso determina o tratamento adequado, o qual pode envolver anti-inflamatórios, acupuntura e repouso. Nos casos mais graves, o(a) paciente deve se submeter à aplicação de corticoides, à fisioterapia e até mesmo à cirurgia.
COMO EVITAR A LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO?
Sem dúvida, algumas medidas contribuem para prevenir o quadro:
✔ Uso de apoios e objetos ergonômicos para o pulso;
✔ Realizar intervalos de 5 minutos após 25 minutos de atividade repetitiva;
✔ Manter a tela do computador na altura dos olhos;
✔ Praticar exercícios físicos regularmente;
✔ Posicionar as costas de forma ereta e apoiada no encosto da cadeira;
✔ Digitar com os pulsos levemente levantados;
✔ Beber bastante água e ter uma alimentação balanceada;
✔ Ao levantar pesos do chão, procurar dobrar os joelhos durante o movimento;
✔ Relaxar os ombros enquanto digita.
Esses cuidados devem ser tomados não apenas por quem executa atividades repetitivas com as mãos, como também por qualquer pessoa que adote hábitos contínuos que geram sobrecarga mecânica. Inclusive, quem realiza caminhadas e corridas pode desenvolver o tendão de Aquiles ou uma sobrecarga na lombar, por exemplo. Ou seja, a síndrome pode acometer diferentes partes do corpo.
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